quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Tecnologia nas escolas



Educação e Tecnologia

Hoje fala-se muito em sociedade do conhecimento e da sua inclusão, mas a “inclusão digital passa necessariamente pela formação do professor. Somente o professor bem formado e bem valorizado consegue incluir os alunos para além da periferia do sistema” (Pedro Demo, 2005). Assim, a inclusão do aluno, supõe a inclusão do professor.

Contudo, nem todos os professores aceitam as mudanças, alguns colocam dificuldades frentes às inovações, outros mudam os instrumentos, mas não os procedimentos.

A internet, as redes, a multimídia quando bem utilizadas podem promover a auto-aprendizagem e a interaprendizagem à distancia nas escolas, nas residências, no trabalho, enfim permite ao aluno buscar conhecimento em qualquer hora e lugar. Para isto, é necessário o professor formar um aluno crítico, reflexivo e ético, que saiba selecionar, questionar, construir, desconstruir e reconstruir frente ao universo de informações , algumas dúbias e fraudulentas,, que pode incluir e excluir.

Nesse contexto, o professor continua assumindo um importante papel, o de mediador e facilitador da aprendizagem. Assim, ele deve estar preparado para as inovações tecnológicas, refletir a perspectiva de abordagens criticas e humanística da profissão de ensinar. Nesse sentido, desenvolver uma série de habilidades que lhe permite ser competente na sua área de trabalho, uma vez que:

“A melhor tecnologia que pode existir na escola ainda é um bom professor. Ele pode fazer o que gostaríamos de esperar: casar nova mídia e educação, cada termo no seu devido lugar”. (Demo, 2005)

“O professor desempenhará o papel de orientador das atividades do aluno, de consultor, de facilitador da aprendizagem do aluno, desempenhará o papel de quem trabalha em equipe, junto com o aluno, buscando os mesmos objetivos, numa palavra, desenvolverá o papel de mediação pedagógica.” ( Moram, 2000)

“O trabalho do professor visa levar o aluno a transformar informações em conhecimento e desenvolver a capacidade de sintetizar, apresentar, analisar, transformar e concluir”. ( Santos, 2000)

É pertinente as colocações dos autores, pois diante da inclusão das tecnologias de informação e comunicação, o professor continua sendo peça chave no processo ensino-aprendizagem. Assim, este profissional deve buscar desenvolvimento profissional em Projetos e Programas de Formação, tanto inicial como continuada. Somos sujeitos inconclusos, pois estamos permanentemente aprendendo e a formação continuada é uma ação intencional, é o pensamento, a reflexão de sua pratica pedagógica. Enfim, a qualidade da formação do professor é condição crucial da qualidade da formação do aluno. Não adianta a escola ter todos os aparatos tecnológicos, se não investir na qualificação do profissional da educação.


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